SÍNDROME DA PRESSA, conhecem?

A síndrome da pressa é um problema psicológico e comportamental verificado, atualmente, num grande número de pessoas.
As características típicas desta síndrome são: tensão, hostilidade, impaciência, valorização da quantidade e desvalorização da qualidade, sono agitado, intolerância a atrasos, procura de substâncias que controlem as emoções, interrupção da fala de terceiros, passos rápidos entre outras.

Diretamente ligada ao stresse e ao “corre-corre” diário, a síndrome da pressa altera:
  • O convívio com outras pessoas, já que é sempre apressado na realização de suas tarefas;
  • A saúde do indivíduo, já que, por exemplo, não se consegue alimentar com calma, isso quando se alimenta;
  • O trabalho, já que assume muitas responsabilidades e delega poucas tarefas a terceiros;
  •  Entre outras áreas afetadas.
A síndrome da pressa não é reconhecida e nem classificada na psiquiatria, porém é conhecida e estudada desde 1980. Desde os primeiros estudos são detetadas alterações na autoestima e na confiança do apressado, pois normalmente procura realizar uma quantidade de tarefas irrealistas, ou seja, quase impossível. Dessa forma, os sentimentos de frustração, “autopunição” e incapacitação podem conduzir a outros problemas mais graves.

A mudança de rotinas é a única forma de inibir a síndrome da pressa, já que ainda não tem tratamento específico, a não ser se estiver ligada à ansiedade ou a altos níveis de stresse. Para melhorar a qualidade de vida e conseguir diminuir a pressa é importante relaxar com músicas leves, observar a natureza, dedicar-se mais à família, realizar tarefas fora do contexto diário, organizar as tarefas diárias priorizando as mais importantes, dormir no mínimo oito horas e alimentar-se de forma saudável.

“Na vida não tenhamos pressa,
 mas não percamos tempo!” – José Saramago
Artista: Noiserv
Música: Palco do Tempo -- Da banda sonora do documentário José & Pilar. (Para ouvir todas as faixas clique em: https://www.facebook.com/#!/pages/Noiserv/135045871677?sk=app_204974879526524)

É o palco do tempo
Sem tempo a mais
São voltas às voltas
Por querer sempre mais

É um verso atrás
Um degrau que não viu
São curvas as rectas
Num final não vazio

É o palco do tempo
Sobre o tempo a mais
São voltas à espera
Que não vivendo mais

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